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| Vale de Aspe com o Col de Marie Blanque ao fundo |
A
segunda dificuldade com vamos encontrar, é talvez um dos mais conhecidos
“Col’s” existentes nos Pirenéus, o mítico
Col de Marie Blanque
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| Perfil do Col de Marie Blanque |
O Col
de Marie Blanque, com uma altitude de 1035 metros, está inserido na encosta
francesa dos Pirenéus Atlânticos, tem um desnível de 715mt e uma pendente média
de 7,15%. Une os vales de Aspe e de Ossau e as localidades de Escot e Bielle. É
uma subida muito popular entre os ciclistas profissionais e os aficionados do
ciclismo de uma forma geral.
Conforme
foi noticiado anteriormente, se o esforço efectuado até aqui não tiver sido bem
doseado, seguramente que os ciclistas irão pagar bem caro essa factura.
A
abordagem a esta dificuldade é feita por Escot, onde após uma viragem à direita
bem no centro da povoação, tem início este verdadeiro inferno que é a transposição
do Col de Marie Blanque com 10 quilómetros de extensão.
Todo o
percurso é rodeado por muito arvoredo, amenizando um pouco o esforço dispendido
pelos ciclistas durante a subida.
Os
dois primeiros quilómetros não passam os 3% de inclinação, no entanto a estrada
é estreita e sinuosa.
A
Percentagem vai aumentando progressivamente até ao km 5 onde se atinge os 5% de
inclinação.
A 2ª
parte do percurso, ou seja, os últimos cinco quilómetros são muito duros e com
muitas rampas. O km 6 já e feito a 7% e a partir daqui já não conseguimos
descansar mais. Os últimos quatro quilómetros não baixam dos 10%.
O
penúltimo quilómetro é especialmente duro atingindo os 12-13%.
Et
voilá, eis que finalmente chegámos aos 1035mts altitude e traspusemos um dos
Col’s mais conhecidos dos Pirenéus Franceses.
A
próxima dificuldade será o Col de Portalet, ainda em território francês. Até
breve.
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