Pois é, como o prometido é devido aqui fica a o "relato na primeira pessoa" do nosso amigo Conchinha, que, depois de ter alcançado o "Mont Ventoux" lançou-se à conquista dos grandes colossos dos Alpes.
Foi um verdadeiro reconhecimento para a grande mítica das míticas do cicloturismo mundial "La Marmotte".
“Depois
de realizar um treino "La Marmotte", fica o desejo de voltar um dia,
embora as descidas sejam abismais, terríveis e assustadoras. Para nos deliciarmos com a paisagem e ao mesmo tempo podermos carregar no pedal, seria melhor
um treino sem a parte competitiva, pois a "La Marmotte" é de tal modo
intensa que nem deve dar tempo para olhar para o lado. As subidas dispensam
apresentação mas as descidas são demasiado perigosas, não pode haver a mínima
falha. São precipícios de perder de vista, onde até a subir nas curvas
exteriores a tendência é fugir para a contramão, pois cheguei a desequilibrar-me
a tentar olhar para baixo, muito perigoso.
Contudo
é algo fascinante, respira-se ciclismo por todo o lado, ciclistas eram às
centenas, poderei até dizer que ultrapassaram o milhar, de todos os escalões
etários e múltiplas nacionalidades.
À
distância não posso afirmar mas a sensação é a de repetir a breve prazo, quem
sabe já no próximo ano mais um treino. Pois no dia que o Bike Roda Livre se
apresentar à "La Marmotte" mais do que a capacidade física para
ultrapassar os obstáculos, o conhecimento mínimo da prova para a poder fazer
com alguma segurança é na minha opinião imprescindível.
Um
abraço
José
Cochinha”
Placa alusiva ao nosso grande campeão no Alpe D'Huez |
Aqui está a chave para que o sucesso nestas paragens seja alcançado |
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